Se você é fã de diamantes, já deve ter encontrado materiais sobre os Lab Grown Diamonds. Caso ainda não conheça essa técnica de produção de diamantes em laboratório.
Calma, que nesse artigo vamos te apresentar como essa técnica funciona, quais são as principais diferenças entre o diamante feito em laboratório quando comparado aos naturais, além de evidenciar os principais benefícios.
Continue lendo para saber mais!
Sumário
- O que são diamantes cultivados em laboratórios?
- Qual a diferença do Lab Grown Diamonds para os diamantes naturais?
- Como os diamantes de laboratório são certificados e classificados?
- Qual a diferença entre diamante, zircônia e moissanita?
- Os diamantes de laboratório são mais sustentáveis?
- Os diamantes cultivados em laboratório são mais baratos?
O que são diamantes cultivados em laboratórios?
Saiba que os diamantes cultivados em laboratórios se tratam de gemas produzidas artificialmente em ambientes controlados, replicando as condições naturais de formação dos diamantes encontrados na crosta terrestre.
Como são feitos os diamantes de laboratório?
Esses diamantes são criados a partir de carbono puro submetido a altas pressões e temperaturas, normalmente utilizando técnicas como a deposição química de vapor ou a prensagem a alta pressão.
Portanto, para que diamantes de laboratórios sejam produzidos é utilizado processos químicos e físicos.
Como resultado são gerados gemas de qualidade idêntica aos diamantes naturais em termos de composição química, dureza e brilho, mas produzidos de forma sustentável e ética, sem a necessidade de extração mineira.
Essa tecnologia revolucionária tem ganhado popularidade nos últimos anos devido às suas vantagens ambientais, éticas e econômicas.
Com isso, os públicos de 30 a 45 estão dando preferência para esse modelo de diamante devido aos benefícios e a preocupação crescente com a procedência da pedra preciosa.
Qual a diferença do Lab Grown Diamonds para os diamantes naturais?
Agora que você já compreendeu o que são os diamantes cultivados em laboratório. Chegou o momento de compreender quais são as principais diferenças do Lab Grown Diamonds para os diamantes naturais.
Muitas pessoas ficam em dúvidas se os diamantes produzidos em laboratórios possuem grandes diferenças entre os naturais.
A resposta é que não. Entretanto, existem testes laboratoriais que são capazes de verificar diferenças microscópicas da peça.
Muitos especialistas afirmam que os diamantes de laboratório, em geral, não apresentam grandes diferenças no que tange a qualidade e durabilidade.
Isso deve-se ao fato de que a tecnologia aplicada a essa técnica visa a reprodução semelhante possível para que a peça se pareça com a natural. O que favorece a imitação da cor, transparência e aspecto visual.
Logo, os estudos e tecnologias investidos no lab grown diamonds estão crescendo cada vez mais.
Como os diamantes de laboratório são certificados e classificados?
Visando tornar a compra dos diamantes de laboratória mais segura e respaldar a legitimidade da joia, a certificação de garantia é algo essencial para atestar a qualidade e a procedência da pedra.
Uma curiosidade muito interessante em relação a essa modalidade de diamante, é que ainda não existem leis que obriguem a avaliação de diamantes. Para tornar a compra mais segura, existem certificações.
Dessa forma, existem empresas certificadoras de joias internacionais que certificam os lab diamonds, reforçando a capacidade do laboratório em produzir peças de qualidade.
Como são avaliados e classificados?
Para que a certificação aconteça, os laboratórios precisam seguir os mesmos aspectos presentes nos diamantes naturais: o quilate, cor, clareza/ transparência, corte/ lapidação.
Cada laboratório de certificação possui as suas métricas e critérios para que o diamante feito em laboratório receba a certificação. Por isso, é necessário verificar quais são os parâmetros.
Qual a diferença entre diamante, zircônia e moissanita?
Outra dúvida em comum é saber as principais diferenças entre diamante, zircônia e moissanita.
Confira agora as características de cada pedra preciosa.
Diamante
Os diamantes naturais se formaram há aproximadamente 1 a 3 bilhões de anos, a uma profundidade de cerca de 145 quilômetros abaixo da superfície terrestre.
Esse processo ocorreu quando o dióxido de carbono foi submetido a temperaturas e pressões extremas, resultando na formação dessas preciosas gemas, que posteriormente foram transportadas para a superfície por meio de erupções vulcânicas.
Existem dois métodos principais de mineração de diamantes: a mineração a céu aberto, onde a área de extração fica exposta durante todo o processo, e a mineração subterrânea, que envolve a criação de túneis horizontais ou verticais para acessar os depósitos.
Para extrair os diamantes, são utilizadas máquinas pesadas e explosivos para remover os detritos, deixando um impacto permanente no ambiente. Em certos casos, o processo pode incluir a alteração do curso de rios e a drenagem de lagos inteiros.
Já os diamantes de laboratório são produzidos em condições controladas que imitam o processo natural da Terra, como dito anteriormente.
Zircônia
A zircônia são pedras muito utilizadas enquanto substituta do diamante, pois possuem um processo mais acessível.
Essa pedra se trata de uma gema fabricada em laboratório para simular o diamante, não ocorrendo naturalmente.
Porém, é preciso compreender que o Lab Grown Diamond é de fato um diamante, apresentando as mesmas características químicas, físicas e ópticas que um diamante extraído de minas.
Uma das grandes diferenças entre o diamante e a zircônia é o brilho. A zircônia possui uma dispersão de luz maior do que o diamante e pode ser produzida em uma ampla variedade de cores.
Sendo bastante vendida em diversos modelos de joias, como substituta do diamante e de outras pedras preciosas.
Além disso, o diamante é considerado o mineral mais resistente do mundo, com uma dureza de 10 na escala de Mohs, tanto na forma natural quanto na cultivada em laboratório.
Por outro lado, a zircônia tem uma dureza de 8,5, sendo menos resistente que o diamante.
Moissanita
A moissanita natural, apelidada de “diamante do espaço”, foi inicialmente descoberta em 1893 pelo químico e ganhador do prêmio Nobel, Dr. Henri Moissan, dentro de uma cratera formada por um meteorito.
Inicialmente confundido com partículas de diamante devido à sua notável dureza e características semelhantes (embora não idênticas). Saiba que existem diferenças, como o brilho, bem como a composição química.
Outro aspecto que difere a moissanita do diamante é a sua dureza, que é ligeiramente menor, registrando 9,25 na mesma escala.
Isso significa que a moissanita é um pouco menos resistente que o diamante, mas ainda é considerada altamente durável em aplicações joalheiras.
Os diamantes de laboratório são mais sustentáveis?
Um dos grandes destaques dos diamantes cultivados em laboratórios é o seu lado sustentável, quando comparado aos diamantes naturais que precisam ser extraídos de minas.
Esse fator, favorece para a redução dos impactos ambientais que a mineração oferece ao planeta. O que torna os diamantes feitos em laboratórios sustentáveis e práticos.
Em conjunto, essa técnica elimina preocupações com questões éticas, como o uso do trabalho infantil ou condições precárias de trabalhadores presentes nos garimpos de diamantes.
Os diamantes cultivados em laboratório são mais baratos?
Do ponto de vista econômico, os diamantes de laboratório também podem ser mais acessíveis, uma vez que o custo de produção é geralmente inferior ao dos diamantes naturais, tornando-os uma opção atraente para consumidores conscientes.
Entretanto, apesar das vantagens, os diamantes cultivados em laboratórios ainda enfrentam desafios em termos de aceitação no mercado e percepção do consumidor.
Pois algumas pessoas podem ter preconceitos em relação a essas gemas, associando valor apenas aos diamantes naturais extraídos do garimpo.
No entanto, à medida que a tecnologia avança e a conscientização sobre as vantagens dos diamantes de laboratório aumenta, observa-se que essa tecnologia assume um papel cada vez mais significativo na indústria de joias, oferecendo uma alternativa ética, sustentável e acessível aos consumidores.
