É certo que os acessórios tem o poder de mudar um look por completo ou complementá-lo. Logo, muitas pessoas gostam de usá-los. Seja um brinco, colar, pulseira, anel, o que for, dependendo de quem estiver usando, essas semijoias ou bijuterias podem acabar causando alergia.

Para essas pessoas, basta usar as bijuterias ou semijoias por algumas horas que a irritação na pele já começa, ela pode ficar vermelha e começar a coçar.

Para quem não sabe, esse tipo de alergia tem um nome específico: eczema ou dermatite de contato.

Ela, nada mais é do que uma reação inflamatória que é desencadeada pela exposição a determinado produto.

Mulher usando diferentes joias: anel, brinco e colar na cor prata
Existem muitas pessoas que tem ou já tiveram alergia a alguma bijuteria.

E por mais que esse tipo de alergia seja comum, e pode se evitada, ainda se sabe pouco sobre o motivo de algumas pessoas terem e outras não.

Até porque, não existem fatores preditivos, como herança genética, que estejam relacionados à ela. Por isso que essa alergia é imprevisível.

O único fato que se pode dizer com certeza é que mesmo que a pessoa passe boa parte da vida tendo contato com essas bijuterias e semijoias sem ter nenhuma reação, em determinado momento o sistema imune dela pode reconhecer esse metal como um corpo estranho.

Porque algumas bijuterias causam alergia?

Mulher mostrando suas joias -  alergia à bijuterias e semijoias: o que fazer?
O problema está na composição da bijuteria.

Assim como qualquer reação alérgica, ela acontece quando o organismo entra em contato com uma substância que, a priori é inofensiva, como por exemplo, uma comida, um remédio ou até mesmo a poeira.

No entanto, as células de defesa entendem essa substância como uma ameaça para nós.

Por conta disso que o sistema imunológico acaba se “confundindo” e acredita que aquela bactéria ou outro microrganismo seja um causador de doença.

Como resultado, uma cadeia de reações é ativada para tentar combater essa “partícula invasora”.

No caso da alergia a bijuterias e semijoias, normalmente o que desencadeia a alergia é o níquel.

Esse metal pode acabar se desprendendo da peça e assim entrar em contato direto com o tecido cutâneo.

Mesmo não se sabendo muito sobre o motivo de algumas pessoas terem essa alergia e outras não, aquelas que tem uma pele mais seca ou mais sensível naturalmente tem maiores chances de desenvolver essa alergia.

Isso acontece porque a barreira de proteção delas é mais penetrável.

Sintomas de alergia de bijuteria

Mulher com a mão no pescoço usando anel - alergia à bijuterias e semijoias: o que fazer?

Os sintomas desse tipo de alergia são diferentes das de comida ou remédios com relação ao aparecimento dos sintomas.

Enquanto nesses casos eles aparece alguns minutos depois que a pessoa entrou em contato, os da alergia a bijuterias e semijoias aparecem algumas horas depois da exposição.

O principal sintoma são lesões avermelhadas aparecendo nos locais que entraram em contato com a peça.

Além da vermelhidão, a pessoa também sente uma coceira. Outros sintomas que podem surgir são inchaço e pequenas vesículas na região.

Essas vesículas podem acabar se rompendo e soltar um líquido transparente, que depois faz com que crostas se formem. Depois de tudo isso, a pele da região afetada fica com um aspecto bastante ressecado.

Uma coisa importante de se prestar atenção é que como a pessoa passa a mão no local afetado para coçar, isso pode fazer com que a região descame e fique áspera. E isso faz com que as lesões piorem e virem fissuras e até sangrem.

Se a alergia chegar nesse estágio pode surgir o que é chamado de infecções secundárias. Isso acontece porque as fissuras funcionam como uma porta de entrada para as bactérias das unhas e da própria pele.

Como tratar alergia à bijuterias?

Mulher com alergia - alergia à bijuterias e semijoias: o que fazer?
Recomendamos que procure um médico ao invés de tentar soluções caseiras.

Sabendo quais os sintomas, o próximo passo é saber como tratá-la. A primeira coisa a se fazer é parar de usar as bijuterias e semijoias que começaram a alergia.

É errado pensar que continuar usando as peças fará com que a pele “se acostume” com elas. A realidade é totalmente oposta, quanto mais exposição pior ficará a alergia.

O segundo passo é pensar em um plano para o tratamento das lesões. Isso deve ser feito por um médico depois de ele avaliar o caso.

Até porque, dependendo da gravidade, os produtos podem ser de uso tópico, oral ou até injetáveis.

Quando a região é higienizada e os resíduos daquilo que estava causando a alergia são removidos, as medidas a serem tomadas variam de acordo com cada caso.

Uma das coisas que o médico pode receitar são pomadas e cremes à base de corticoide para que a inflamação da pele seja controlada.

E se a coceira for muita, antialérgicos também podem ser receitados.

Por último, quando as lesões causadas pela alergia estiverem secas e a pele começar a descamar, o médico pode indicar loções emolientes e hidratantes.

Dicas para quem tem alergia a bijuteria

Mulher tirando o brinco - alergia à bijuterias e semijoias: o que fazer?
Invista em acessórios de qualidade.

Quando a pessoa tem alergia à bijuterias e semijoias ela tem que parar de usar as peças que causaram alergia.

No entanto, isso não quer dizer que ela não poderá usar mais nenhum acessório. Tanto que existem algumas dicas para evitar essa alergia.

  • Priorize acessórios de aço cirúrgico, prata de boa qualidade e ouro 18k. Todos eles são fabricados com ligas que são mais resistentes e que não soltam substâncias na pele.
  • Se for comprar bijuterias compre as chamadas nickel-free, que são feitas de aço inoxidável e alumínio. Além disso, também prefira as peças que não usem metal, como por exemplo, as de fibras naturais, tecidos ou pedras.
  • Tenha cuidado com passar esmalte no brinco! O truque pode até funcionar, mas somente se a pessoa não for alérgica à esmalte.

Além disso, cuidado com as soluções caseiras, como essa do esmalte. Se a pessoa realente quiser usar bijuterias ou semijoias o recomendado é que ela use produtos específicos para alérgicos disponíveis no mercado.

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